e dessa liquidez, b e b a

rio que transborda ~ águas de dilúvio ~ desaguando em qualquer mar ~ todo o mar ~ maré cheia

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

"a partir daí começo um outro dia sendo essa outra pessoa; eu"



e aí é aquele sentimento que devora, rasga, infesta tudo por dentro. como se fosse uma batalha; de mim comigo mesma.
com meus preceitos e minhas condutas erradas de acordo com meus próprios preceitos e cultura. 'errado' assim, nu e cru, não digo. o que é que pode ser errado aqui se sou eu quem dita as regras? só sinto que pode ser errado quando dói demais, e não digo aqui em intensidade, mas tempo. é tempo demais pra sentir-se aasim, nessa agonia toda.
tudo bem, digo sim, estou em desacordo com meu corpo e minha alma. (lá vem aquela história da alma transgressora e o corpo preservador. ok, ok, a lavagem tá dando certo, Seu Livro.) é a tal da tensão que tenho que manter e que siiiim, mais que NUNCA a tenho sob o único fio que ainda não desgarrou das tranças da corda de palha. é um vai-que-vai, um vem-que-vem, puxa pra cá, leva de lá, mas.. já quase não resta forças.
é o sentido que se perde no meio d'uma batalha.

estava conversando com amigas, quando uma delas solta um 'aaah, mas como você sabe eu sou bem resolvida! não espero que os outros tomem a decisão, não! eu me resolvo comigo e pronto! a partir daí começo outro dia sendo essa outra pessoa; eu' mas não fica reticente não? como portas entreabertas? nada, mulher. se você se resolve dentro de ti acaba de colocar teu ponto final.
aí eu percebo que um dos lados quer ceder. a bandeirinha branca começa a aparecer, e juro que espero por isso há tempos.
espera, a paz já vem.

e aí, corpo. e aí alma?!
vamos nessa?!

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