é vida que se derrama
escorrendo
entre as pernas quentes
que se abrem e se fecham
e se moldam conforme a noite pede
é líquida.
escorrendo nos seios
saciados da sede
da tua boca sedenta
daqueles seios sedentos
da tua sede de arder
pra depois se liquefazer.
é líquida.
escorrendo no peito
úmido do ato
úmido do fato
consumado de nós dois
e na ponta dos dedos,
é líquida.
é líquida,
de uma brancura leitosa
escorrendo
entre as pernas quentes
que se abrem e se fecham
e se moldam conforme a noite pede
é líquida.
escorrendo nos seios
saciados da sede
da tua boca sedenta
daqueles seios sedentos
da tua sede de arder
pra depois se liquefazer.
é líquida.
escorrendo no peito
úmido do ato
úmido do fato
consumado de nós dois
e na ponta dos dedos,
é líquida.
é líquida,
de uma brancura leitosa
. . . . . . .
de uma cor: a tua
nos lábios carnudos, já com cheiro de nostalgia, um gosto: o teu.
sempre líquida,
essa vida.