“Seja terra”, disse o mestre. “A terra recebe os dejetos de homens e animais e não é perturbada por isto; muito pelo contrário, transforma as impurezas em adubo, e fertiliza o campo.”
“Seja água”, disse o mestre. “A água limpa a si mesma, e limpa tudo aquilo que toca. Seja água em torrente.”
“Seja fogo”, disse o mestre. “O fogo faz a madeira podre transformar-se em luz e calor. Seja o fogo que queima e purifica.”
“Seja vento”, disse o mestre. “O vento espalha as sementes sobre a terra, faz o fogo arder com mais brilho, empurra as nuvens – para que a água caia sobre todos os homens.”
“Se você tiver a paciência da terra, a pureza da água, a força do fogo, e a justiça do vento, você está livre.”
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
http://www.flickr.com/photos/priscilazanello/4151877340/
narizinho que aponta pro céu :)
Saudades, mari
Linda mensagem. Embora me pareça um estranho paradoxo de nossa condição humana, ou talvez, tudo não passe de uma grande piada, ou então, deve ser coisa de mestre, que fala nas entrelinhas pois a Verdade não pode ser expressada em palavras... Tudo isso nos foi (é) dado pela existência, temos tudo isso dentro de nós, concomitante ao medo da apropriação integral de todas essas potencialidade... "O medo do medo que dá." já disse o artista.
Postar um comentário