e dessa liquidez, b e b a

rio que transborda ~ águas de dilúvio ~ desaguando em qualquer mar ~ todo o mar ~ maré cheia

sábado, 11 de agosto de 2007

olh'ela aí de novo querendo se enganar


e sabe o quê?


de repente deu-se conta que, embora não tenha se permitido, o tal entrou e instalou-se na vida dela de um jeito muito cômodo. confortável.

de repente ela o ameaçava, dizendo que iria abandolá-lo o quanto antes, pois a situação estava ficando insustentável.

e era bom, ser a boneca mais cobiçada. e era bom, poder saber que sairia quando bem entendesse, e que isso ainda seria um trunfo. sairia pisando em sabe lá o quê, mas sairia com seu nariz arrebitado.
sucede então, que ele, o tal, resolveu abandolá-la sem aviso prévio, sem conversinha de dedinhos chupados, modinha de viola ou uma cosquinha no pé. sucede então que seu orgulho começa a corroer por dentro, talvez seja orgulhinho mesmo, ou uma pitadinha de vaidade. mas creio que o que acontece mesmo é que ela se viu amarrada por ele, nesses tais laços invisíveis e essas amarras que a liberdade amorosa concebe.
esse tal de 'envolvimento' é mesmo um chato de galocha.

te pica menina, é o que o hemisfério esquerdo fala pra ela. te pica antes que seja tarde e você se machuque, princesinha. mas lá vem o direito e perturba essa quieta racionalidade, fazendo com que ela mande mensagens no meio d'uma madrugada. a loucura, a insensatez e a embriaguez estao todas aqui discutindo: qual delas sente mais falta de te sentir.
quando é ela mesma que sente. seu lado direito não nega. agora nem mais o esquerdo abafa o caso.

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